O ensino online virou moda e não é à toa. Depois que a galera percebeu que dá pra aprender sem sair de casa e os professores notaram que podiam ganhar grana sem depender de escola ou cursinho, os sites para dar aula particular explodiram.
É um jeito de conectar quem quer aprender com quem sabe ensinar, com praticidade e segurança. O melhor? Você pode transformar seu conhecimento em renda extra, ou até renda principal, sem precisar de muito investimento inicial.
Mas ó, não se iluda: cada site tem suas próprias regras do jogo. Uns cobram comissão alta, outros dão liberdade total no preço. Uns têm milhares de alunos, mas também concorrência de peso. Bora ver como escolher certo?
Por que sites para dar aula particular estão bombando?
O mercado de ensino online no Brasil está bombando de verdade e é hora de aproveitar, meu amigo (a). Segundo o IMARC Group, o setor já movimentou US$ 1,5 bilhão em 2024, e deve chegar a US$ 8,8 bilhões até 2033, com um crescimento médio anual de 22%.
E não é só tecnologia que impulsiona esse movimento: muita gente está buscando liberdade, renda extra, ou a chance de juntar as duas coisas. As plataformas de aula particular online oferecem isso na palma da mão. Dá pra planejar seu horário, ensinar do seu jeito e ainda conquistar alunos do Brasil e, dependendo da plataforma, do mundo.
O que avaliar antes de escolher uma plataforma?
Antes de clicar em “criar conta” em qualquer plataforma, vale parar e pensar. Olha só:
Taxas e comissões
Imagina cobrar R$ 100 a aula e receber só R$ 60 porque o site ficou com o resto. É assim que funciona em alguns lugares: a comissão pode morder uma parte boa do seu pagamento.
No Preply, por exemplo, no começo você perde um terço da sua grana em comissão. A boa notícia é que, conforme você dá mais aulas, essa taxa cai. Ou seja: é uma relação de paciência e constância.
Flexibilidade de horários e preços
Quer cobrar R$ 200 por uma hora de aula de violino? Em alguns sites você pode. Em outros, não. Algumas plataformas sugerem um preço médio e você precisa seguir a faixa.
Isso é ótimo pra quem está começando e não tem noção de valores, mas pode limitar quem já tem nome no mercado. Além disso, veja se o site deixa você montar agenda livre. Nada de prender seu sábado de manhã se você prefere dar aula só à noite.
Volume de alunos e concorrência
Superprof, por exemplo, tem aluno de tudo quanto é canto, mas também tem professor de tudo quanto é área. É como abrir uma barraquinha em uma feira enorme: tem muita gente passando, mas você precisa chamar a atenção para não ficar escondido no meio. Já no Profes, como tem certo foco no Brasil, a concorrência pode ser menor em alguns nichos.
Recursos e ferramentas oferecidas
Alguns sites oferecem videochamada integrada, quadro branco digital e até sistema para mandar arquivos sem precisar usar apps externos. Isso facilita sua vida e dá ar de profissionalismo.
Já pensou ter que explicar matemática pelo WhatsApp sem espaço pra desenhar fórmula? Ninguém merece. Por isso, se a plataforma já te dá as ferramentas, o caminho fica bem mais suave.
Os principais sites para dar aula particular
Agora sim, vamos ao que interessa. Aqui estão os sites mais usados no Brasil e no mundo para dar aulas particulares:
Superprof
O Superprof é uma plataforma com presença global, onde os professores criam um perfil e os alunos interessados entram em contato direto.
O público é bem variado, indo de reforço escolar a música, idiomas e até esportes. O grande ponto positivo é a visibilidade enorme e a variedade de matérias que dá pra oferecer.
Por outro lado, a comissão pode pesar no bolso e a concorrência é alta, já que muita gente anuncia por lá.
Preply
É uma plataforma bem forte no ensino de idiomas. O professor cria um perfil e consegue agendar as aulas online direto na própria plataforma, que já tem sistema de videochamada integrado.
O modelo de comissão começa alto, chegando a 33%, mas vai diminuindo conforme o professor acumula mais horas de aula, ou seja, é preciso foco e constância.
Os pontos positivos são a grande procura por aulas de inglês, espanhol e português para estrangeiros, além da praticidade de ter tudo dentro do site. Já o ponto negativo é justamente a comissão salgada no início.
Profes
Essa é uma plataforma nacional que conecta professores e alunos em várias áreas do conhecimento. O público é formado por brasileiros que procuram desde reforço escolar até aulas de música e programação.
Entre os pontos positivos estão o foco no Brasil, a facilidade de receber em reais e a vantagem para professores que não falam inglês. Já o ponto negativo fica por conta da concorrência alta em matérias mais populares.
GetNinjas
Funciona como um app de contratação de serviços em geral, incluindo aulas particulares. O modelo é diferente: o professor paga para ter acesso ao contato do aluno e, a partir daí, pode negociar direto.
Os pontos positivos são a grande visibilidade e a liberdade de escolher quando responder aos pedidos. Já o lado negativo é que o pagamento é feito mesmo sem fechar a aula, o que pode acabar gerando um custo alto sem retorno garantido.
Udemy e Coursera
O Udemy e o Coursera funcionam de um jeito diferente dos outros sites: em vez de dar aulas individuais, o professor grava um curso e o disponibiliza para milhares de alunos.
A grande vantagem é a escala, já que um único curso pode ser vendido inúmeras vezes sem limite. Por outro lado, é preciso bastante tempo e dedicação para produzir o conteúdo inicial, e muitas vezes o preço final do curso é controlado pela própria plataforma.
Essas opções não são excludentes: você pode se cadastrar em mais de uma e testar onde o retorno vem mais rápido.
Comparativo das plataformas
Plataforma |
Prós |
Contras |
Taxas |
Melhor para |
Superprof |
Grande alcance no Brasil, muitas áreas diferentes |
Não faz intermediação de pagamento, aluno paga direto |
Zero taxa, mas sem garantia de recebimento |
Professores iniciantes que querem visibilidade rápida |
Profes |
Sistema de pagamento integrado, foco em Brasil |
Menos conhecido que o Superprof |
Comissão sobre cada aula |
Quem quer atuar no mercado nacional com mais segurança |
Italki |
Plataforma internacional, ótima para idiomas |
Competição alta |
Comissão média |
Professores de idiomas mirando alunos de fora |
Preply |
Boa divulgação do perfil, muitos alunos estrangeiros |
Comissão inicial alta (até 33%), vai reduzindo com tempo |
Escalonada conforme número de aulas |
Quem tem paciência para crescer e conquistar alunos no exterior |
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Guia prático para começar a dar aulas particulares online
Agora que você já sabe como escolher e quais são as principais plataformas, bora falar do plano de ataque. Pense como um passo a passo de quem está colocando o pé na água pela primeira vez.
Passo 1: monte um perfil campeão
Nada de foto embaçada ou descrição de duas linhas. Coloque uma foto simpática, de preferência sorrindo. Escreva um texto que mostre quem você é, sua experiência e por que alguém deveria te contratar. Se já deu aula antes, conte. Se tem diploma ou certificação, coloque. Isso passa confiança.
Passo 2: defina seu preço com estratégia
Não chute valores. Olhe quanto outros professores da mesma área estão cobrando. Se você está começando, vale cobrar um pouco menos pra atrair os primeiros alunos.
Depois, com avaliações positivas, você ajusta o preço pra cima. Pense como empreendedor: primeiro conquista mercado, depois sobe o ticket médio.
Passo 3: consiga sua primeira avaliação
Sem avaliação, seu perfil fica invisível. Então, facilite. Ofereça a primeira aula com desconto ou até gratuita (mas deixe claro que é só a primeira). Ao final, peça para o aluno avaliar. Essa estrelinha inicial vale ouro.
Passo 4: entregue mais do que o aluno espera
Seja pontual, prepare material, mande lembretes simpáticos. Quem sente que você se importa volta e ainda indica para amigos. É o famoso boca a boca que, aliás, já falamos bem aqui na MaisMei em nosso artigo sobre marketing boca a boca.
Passo 5: ajuste, aprenda e escale
Depois de alguns alunos, você vai entender o que funciona e o que não. Melhore sua descrição, mude valores, crie material próprio. É aí que o negócio começa a virar e você deixa de ser só professor online para virar um verdadeiro empreendedor da educação.
Extra: marketing pessoal para professores
Além dos sites, pense em como se divulgar fora deles. Use redes sociais, peça indicações e não esqueça do famoso quem indica.
Quanto mais visibilidade, mais chances de novos alunos. E se quiser diversificar ainda mais, existem outras alternativas sites para trabalhar como freelancer.
Lembre-se, meu amigo: ganhar dinheiro na internet não precisa ser um bicho de sete cabeças e aqui na MaisMEI a gente te mostra o caminho das pedras.
E a formalização, como fica?
Muita gente esquece, mas dar aulas particulares pode sim ser enquadrado como MEI. Já falamos sobre isso em professor pode ser MEI, e a verdade é que a formalização traz benefícios: nota fiscal, direito a benefícios do INSS e mais credibilidade.
Para quem quer ampliar a clientela e até firmar parcerias com escolas, abrir CNPJ é um passo essencial. Já pensou começar nas plataformas e depois começar a trabalhar com essa galera de forma direta?
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Bora colocar o conhecimento em prática?
O mercado de ensino online está só crescendo, e escolher bem entre os sites para dar aula particular pode ser a virada para você transformar conhecimento em renda.
Teste plataformas, monte perfil de impacto e seja estratégico na precificação. Lembre também de olhar outras formas de complementar sua renda, como mostramos em nossos conteúdos.
Se você já pensou em abrir o seu MEI, mas não sabe como, aproveite e veja como é simples no nosso guia, aqui a gente te mostra o beabá totalmente descomplicado.
E lembre-se: dar aula online não é só ensinar, é empreender. E empreender é fazer, ajustar, aprender e movimentar.
Então bora lá: organize sua rotina, invista em divulgação e formalize seu negócio. Assim, além de alunos, você conquista estabilidade, cresce e mantém seu motor sempre girando.