Se você quer ser microempreendedor ou abriu seu CNPJ há pouco tempo, é quase certo que já pintou aquela dúvida: “O que é Simples Nacional do MEI?” Calma, chega mais! Vamos deixar isso bem claro, do jeitinho pá-pum, sem pepino e sem aquelas explicações cheias de nó. Bora nessa?
Antes, o que é MEI?
O MEI é, basicamente, a porta de entrada pra quem quer empreender sem complicar a vida. É o CNPJ mais simples que existe, aquele que já chega facilitando sua rotina logo de cara.
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Aqui o empreendedor consegue pagar impostos e INSS num único boleto, emitir nota fiscal sem drama e ainda garantir benefícios previdenciários sem precisar entrar num labirinto burocrático. Mamão com açúcar.
Mas, claro, pra ficar dentro das regras do jogo, tem alguns requisitos importantes. Nada absurdo, só o básico pra manter tudo redondinho:
- Ser maior de 18 anos (ou ter entre 16 e 18 anos com emancipação);
- Atuar em uma das atividades permitidas na lista oficial do MEI;
- Faturar até R$ 81 mil por ano, a famosa receita bruta que não pode passar desse teto;
- Não participar de outra empresa como sócio, administrador ou titular;
- Ter no máximo um funcionário (ou nenhum, se preferir tocar tudo sozinho).
E o que é o tal do Simples Nacional?
Pensa no Simples Nacional como um guarda-chuva que reúne várias empresas pequenas e médias num regime tributário simplificado. Ele existe pra deixar a vida do empreendedor mais leve: impostos menores, menos burocracia e tudo resolvido num só lugar.
Pro MEI, isso fica ainda mais fácil. Você paga todas as obrigações em um único boleto, o famoso DAS, Documento de Arrecadação do Simples Nacional.
Nada de um boleto pra cá, um imposto pra lá. É tudo juntinho, pá-pum. Nesse boleto, estão incluídos: ISS, ICMS e INSS (dependendo da atividade).
Mas tem um detalhe importante: o valor pago do imposto (a famosa alíquota) é definido pela atividade que o MEI atua. Pra você ter uma ideia:
- O MEI comum paga R$75,90 por mês.
- Já o MEI caminhoneiro desembolsa R$182,16.
E ainda tem um acréscimo que varia conforme o que você faz no dia a dia:
- Trabalha com comércio ou indústria? Entra R$1,00 a mais de ICMS.
- É prestador de serviço? Aí o extra é de R$5,00 de ISS.
- Faz comércio + serviço? Então o boleto ganha um “combo” de R$6,00, porque precisa pagar os dois impostos.
Outro detalhe importante: esse valor muda, tá? Sempre que rola um aumento no salário mínimo, o valor do DAS acompanha e sobe junto, nada absurdo, mas sobe. É tipo aquela atualização automática que você nem pediu, mas acontece.
E quais as vantagens do Simples Nacional?
Como a gente já comentou, pagar tudo em um único boleto é aquela vantagem que já dá um alívio no coração do empreendedor. Mas o Simples Nacional entrega mais, viu? Tem um pacote inteiro de benefícios que deixa a vida do MEI bem mais leve:
- Acesso a benefícios do INSS: Aposentadoria, auxílios e segurança pra quando bater aquele imprevisto. Tudo isso já vem incluído no valor mensal.
- Facilidade na formalização e emissão de notas: Você abre o MEI rapidinho e já sai podendo emitir nota fiscal sem travar no meio do caminho.
- Declaração Anual simplificada (DASN-SIMEI): Nada de formularião complicado. A declaração é curtinha, direta e pá-pum.
- Enquadramento automático: Abriu o MEI? Pronto. Já está no Simples Nacional sem precisar marcar mil caixinhas ou pedir autorização.
O MEI pode sair no Simples Nacional?
Pode, sim e isso pega muita gente de surpresa. Apesar do sistema ser simples e bem direto, o MEI não está 100% garantido lá dentro pra sempre.
Se o empreendedor deixa algumas obrigações escorregarem, a Receita Federal entra em cena e pode excluir o CNPJ do Simples.
Na prática, como isso acontece? Quando o MEI não cumpre o básico, a Receita entende que ele não está seguindo as regras do jogo.
E aí entram os dois campeões de dor de cabeça: Ficar meses sem pagar o DAS, o boleto mensal que mantém tudo regularizado e não enviar a Declaração Anual, que precisa ser feita todo ano (mesmo zerada, mesmo sem faturamento).
Se essas pendências acumulam, aí já era: todo ano a Receita faz uma varredura e dá aquele puxão de orelha oficial, enviando: Termo de Exclusão do Simples Nacional e Relatório de Pendências, mostrando tudo que está travado, seja com a Receita ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
E o que acontece depois da notificação? O MEI ganha um prazo de 90 dias, contado a partir da leitura do Termo de Exclusão, pra resolver a situação. E dá pra regularizar de dois jeitos: quitando tudo de uma vez ou fazendo parcelamento dos débitos.
Se o empreendedor colocar tudo em ordem dentro desse prazo, beleza: continua no Simples Nacional sem qualquer dor de cabeça. Agora se não regularizar, aí não tem conversa: a exclusão entra em vigor no dia 1º do ano seguinte e o CNPJ perde o Simples Nacional.
E o tal do SIMEI, o que é?
O SIMEI nada mais é do que o nome chique para um negócio bem simples: “Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos do Simples Nacional.”
Calma, não se assuste com o nome grande. Na prática, é só o jeito especial de calcular e pagar os impostos do MEI.
Em vez de porcentagem pra cá, cálculo pra lá, o MEI paga um valor fixo todo mês, aquele boleto que já chega prontinho, sem você ter que ficar quebrando a cabeça.
E como mandar tudo em ordem pra seguir no Simples Nacional?
Facinho, viu? Nada de complicar. Você só precisa baixar o SuperApp da MaisMei no seu celular, seja smartphone ou iPhone.
Ali dentro, tudo funciona daquele jeito pá-pum: paga o DAS sem drama, envia a Declaração Anual, emite nota fiscal rapidinho e ainda tem um monte de serviços que deixam sua vida de MEI redondinha.
É tipo ter uma central de comando do seu CNPJ na palma da mão. Resolve tudo ali mesmo, sem pepino, sem fila, sem dor de cabeça. Bora nessa?