Lembra quando você comprou aquele produto novo que todo mundo tava falando? Você foi lá, experimentou, mas a qualidade deixou a desejar. “Não compro mais. Dinheiro jogado fora”, você pensou, né? Pois é, você não está sozinho nessa. A qualidade do produto é um dos pontos mais importantes pra gente, brasileiro. 

Segundo uma pesquisa da Neogrid, 60,1% dos consumidores colocam a qualidade no topo da lista na hora de decidir onde gastar o suado dinheirinho. 

Ou seja: se o que você vende não tá redondinho, o cliente sente e pode não voltar. É por isso que aqui vamos apresentar algumas estratégias simples para todo MEI colocar em prática e encantar seus clientes. Bora lá?

Vamos começar pelo principal: o que é qualidade do produto? 

Você pode pensar: “qualidade é eu gostar”. Mas calma lá. Você pode até gostar, mas será que o cliente também gosta? E o próximo? E mais cem clientes?

A qualidade do produto não é só sobre o que você acha bom. É sobre entregar algo que atenda (ou até supere) as expectativas de quem compra. 

Algo que resolva o problema, funcione direitinho, dure o que promete e ainda faça a pessoa querer voltar a comprar de você.

Em outras palavras: a qualidade tem que ser boa pra muita gente, não só pra você. Tem que atingir o maior número possível de pessoas do seu público.

E isso só acontece quando você para pra ouvir o cliente, entender o que ele valoriza e ajustar os detalhes pra deixar tudo redondinho.

Quais são os principais elementos de um produto de qualidade? 

Agora que você já entendeu o que é qualidade, bora ver o que influencia pra que seu produto realmente faça o cliente querer voltar.

  • Desempenho

É o que o produto entrega no dia a dia. Faz o que promete? Entrega resultado? Um liquidificador, por exemplo, tritura mesmo ou só faz barulho? O desempenho é a base.

  • Confiabilidade

Funciona sempre que a pessoa precisa? Ou só funciona de vez em quando, e a gente nunca sabe se vai dar certo? Um produto confiável não deixa o cliente na mão.

  • Durabilidade

 Quanto tempo dura? Não adianta ser ótimo na primeira semana e depois quebrar. Um chinelo, por exemplo, que arrebenta em dois dias não tem durabilidade nenhuma.

  • Conformidade

 É seguir padrões e regras. Tem que estar dentro das normas, como peso certo, medidas corretas, sem defeitos de fabricação. É o mínimo que o cliente espera.

  • Segurança

 O produto não pode colocar ninguém em risco. Um brinquedo que solta peças pequenas pode ser perigoso pra criança. Segurança sempre vem junto com qualidade.

  • Estética

 É a beleza do produto, o acabamento, o capricho. Não é só encher os olhos, mas mostrar cuidado nos detalhes. Até um pão tem sua estética: douradinho, bonito, apetitoso.

  • Pós-venda

 A história não acaba depois que o cliente compra. O pós-venda é como você trata o cliente depois: resolve problemas? Tira dúvidas? Isso faz toda a diferença pra ele confiar em você de novo.

E como melhorar a qualidade do produto? Vem de estratégias!

Pra entender como essas estratégias funcionam, vamos com a história do José (ele não existe, mas podia). 

José faz bolos há anos no bairro. Todo mundo elogiava, mas ele sentia que as vendas não andavam. Tinha cliente que comprava uma vez e não voltava mais. Até que um dia ele decidiu prestar mais atenção e descobrir o que dava pra melhorar.

Foi aí que ele colocou em prática algumas estratégias pra dar um upgrade nos produtos dele. Quer saber quais foram? Vamos lá!

Ele ouviu seus clientes

Ouvir quem compra é o primeiro passo porque ninguém conhece seu produto melhor que o cliente na prática. Ele vai dizer o que funciona, o que não funciona, e até o que falta. 

No caso do José, ele descobriu que o problema não era o sabor, mas a entrega que deixava o bolo meio “dançado” e que a cobertura vinha pouca.

Isso mostra que qualidade não é só o produto em si, mas a experiência toda do cliente. Ouvir ajuda a acertar no que realmente importa.

Analisou a concorrência

Olhar a concorrência é essencial pra não ficar parado no tempo. O José viu que os outros tinham bolos com recheio mais cremoso, embalagens caprichadas e até um toque especial com cartinhas. 

Isso mostrou pra ele onde dava pra melhorar e se destacar, sem precisar reinventar a roda. Além disso, entender a concorrência ajuda a entender o que o cliente já está acostumado a receber ou a desejar.

Criou um padrão de qualidade

 Ter um padrão é o segredo pra entregar sempre a mesma coisa boa. Se o bolo sair diferente a cada pedido, o cliente fica inseguro e pode desistir. 

O José decidiu que todo bolo tinha que ter o mesmo recheio, a mesma quantidade, a embalagem reforçada e a cartinha de agradecimento.

Isso cria confiança e faz o cliente querer voltar, porque sabe que vai receber um produto caprichado toda vez.

Testou as mudanças

Mudar receita ou embalagem na base do “achismo” pode ser um tiro no pé. Por isso, o José testou as novidades com amigos e conhecidos, ouviu o que eles achavam e só depois adotou de vez. Testar antes é evitar erros grandes e ajustar o que precisa antes de entregar no volume maior.

Melhorou a aparência

 A gente sabe: a primeira impressão conta muito. Uma embalagem bonita, um logo legal e aquele cuidado visual mostram pro cliente que o produto é especial. 

No caso do José, investir no design das caixinhas e no logo deu um up na percepção da qualidade, e isso ajuda na hora de escolher entre ele e o concorrente.

O resultado?

José hoje vende mais e tem uma turma fiel que indica os bolos dele pra todo mundo. 

Bom, agora que você já sabe como melhorar seu produto, é hora de entender como fidelizar seu cliente. Neste artigo, a gente conta tim-tim por tim-tim como fazer isso acontecer.